sábado, 28 de janeiro de 2012

EVIDÊNCIAS DA INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA


 


Afirmam os religiosos que o cumprimento das profecias é prova da sua inspiração divina. Abaixo veremos se esse cumprimento existe mesmo.

Profecia Cumprida: Evidência de Inspiração

Há, naturalmente, muitas evidências da origem divina da Bíblia, mas a mais forte é a profecia cumprida, que é, em essência, a assinatura de Deus em seu livro, uma indicação inigualável de que ela é sua obra.

- O homem não pode conhecer o futuro; somente Deus pode predizer a História ou os acontecimentos. Somente Deus, pela sua onisciência, pode predizer com minúcias o que acontecerá a centenas de anos no futuro! Através do profeta Isaías, Deus emitiu o seguinte desafio aos falsos deuses adorados pelos homens: "Trazei e anunciai-nos as cousas que hão de acontecer; relatai-nos as profecias anteriores, para que atentemos para elas e saibamos se se cumpriram; ou fazei-nos ouvir as cousas futuras. Anunciai-nos as cousas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o veremos" (41:22-23; veja também 42:8-9; 44:6-8). Deus indicou que a capacidade de predizer o futuro era um sinal de verdadeira divindade.

- A Bíblia predisse os destinos de nações e cidades. O Velho Testamento está repleto de minuciosas profecias a respeito da vinda do Messias: a natureza de seu nascimento, a vida e a maneira de sua morte.
Se apenas Deus pode predizer o futuro e a Bíblia contem profecia cumprida, então a Bíblia é claramente a obra de Deus, um livro inspirado.
De acordo com o Velho Testamento, a profecia cumprida era um dos sinais de um verdadeiro profeta, um guiado por Deus. Por outro lado, profecia falhada é o sinal de um falso profeta (Deuteronômio 18:20-22).
Critérios de profecia

- Os assim chamados psíquicos freqüentemente fazem predições sobre o futuro, mas a maioria, se não todos, não consegue passar. Muitas vezes tais predições são claramente "palpites" sobre eventos futuros, baseados nos eventos correntes. A profecia não é o resultado de cálculo matemático, nem a projeção da sabedoria política ou científica, nem mesmo uma conjectura feliz. A profecia é a predição de eventos além do poder natural de um homem para prever.

- Obviamente, uma profecia precisa ser feita antes que o evento aconteça. Quanto mais tempo passar entre a profecia e seu cumprimento, é menos provável que a profecia seja meramente um "palpite" treinado sobre o futuro. Talvez se possa imaginar quem será o próximo presidente do Brasil, mas predizer hoje quem será o presidente do Brasil no ano 2090 seria uma verdadeira profecia!

- A profecia precisa ter um cumprimento claro, isto é, é preciso que se seja capaz de ver uma relação clara entre a profecia e o evento que supostamente a cumpre. Alguns homens fazem "profecias" que são enquadradas numa tal linguagem geral que permita o cumprimento por um grande número de eventos futuros, antes que por um algum evento explícito. A linguagem da profecia precisa não ser ambígua nem enganosa, para que seu cumprimento seja claramente reconhecível.

Um exemplo de profecia cumprida: Ezequiel e Tiro
Ezequiel profetizou durante o período de 592-570 a. C. Além de outras nações e cidades, ele profetizou contra Tiro, uma cidade costeira da Fenícia. Ezequiel predisse que:
- Muitas nações subiriam contra Tiro (Ezequiel 26:3)
- Os muros de Tiro seriam derrubados e a cidade completamente varrida (26:4)
- O local da cidade se tornaria um lugar para os pescadores estenderem suas redes (26:5,14)
- Os escombros de Tiro seriam atirados ao mar (26:12)
- Tiro jamais seria reconstruída (26:14)

O cumprimento destas profecias é surpreendente! Ezequiel identificou Nabucodonosor, rei da Babilônia, como aquele que atacaria a cidade de Tiro e a destruiria (26:7). Nabucodonosor assediou esta cidade na praia do Mar Mediterrâneo de 585 a 572 a. C. e quando, finalmente, rompeu as portas da cidade, ele descobriu que o seu povo, na maior parte, tinha evacuado a cidade por navio e fortificado outra cidade numa ilha a cerca de um quilômetro da costa. Nabucodonosor destruiu a cidade da terra firme (572 a.C.), mas foi incapaz de destruir a cidade da ilha. Estes acontecimentos não são, talvez, muito admiráveis porque aconteceram não muitos anos depois das profecias de Ezequiel. Contudo, a história de Tiro não tinha terminado.
O império medo-persa substituiu o dos babilônios e, por sua vez, o general grego Alexandre, o Magno, capturou o território dos persas. Depois de vencer Dario III na Ásia Menor, Alexandre se mudou para o Egito e conclamou as cidades fenícias a abrirem suas portas (332 a. C.). A cidade na ilhota de Tiro se recusou e por isso Alexandre assediou-a e começou a construir uma ponte flutuante com 60 metros de largura, desde a praia até a ilha. Ele usou os escombros da velha cidade de Tiro, limpando completamente o terreno, para fazer sua "estrada" levando-a até a cidade na ilha. Depois de um cerco de sete meses, ele tomou a cidade. Sua fúria contra os tírios foi grande; ele matou 8.000 dos habitantes e vendeu outros 30.000 para a escravidão.

Muitas cidades antigas, que foram destruídas de tempos em tempos, foram reconstruídas, mas nenhuma cidade jamais foi reconstruída no antigo local de Tiro. O terreno, até mesmo hoje, é usado por pescadores para estender suas redes para limpar, remendar e secar.

Como teria sido possível a Ezequiel saber o que Alexandre, o Magno, faria para capturar a cidade de Tiro 250 anos mais tarde? Nenhum homem poderia ter previsto com tal pormenor o futuro incomum de Tiro; profecias como estas são claramente a obra de Deus.

As profecias contra Tiro são apenas um exemplo entre muitas que poderiam ser citadas. Por exemplo, Isaías predisse que Jerusalém e o templo seriam reconstruídos por ordem de Ciro, o persa, que permitiria aos israelitas regressarem do cativeiro (44:28 - 45:13). Quando Isaías fez estas profecias cerca do ano 700 a. C. a cidade de Jerusalém e o templo ainda estavam em pé, o reino do sul de Judá ainda não tinha sido levado em cativeiro, e os assírios eram a potência mundial. Ciro não libertaria os cativos de Judá antes do ano 536 a.C., 160 anos mais tarde, e entretanto Isaías o chamou pelo nome!

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